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12.08.25
IIS é um dos fundadores e coordenadores do Observatório de Pagamento por Serviços Ambientais, que realizou sua primeira reunião oficial em Brasília
No último dia 12 de agosto, o IIS apoiou a realização da 1ª Reunião da Rede Observatório de Pagamento por Serviços Ambientais (OPSA), realizada no auditório do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília. O encontro reuniu representantes de órgãos públicos, organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa e parceiros estratégicos para discutir o panorama das iniciativas de PSA no Brasil e avançar na consolidação do Observatório.
“Essa adesão expressiva que estamos vendo nessa primeira reunião demonstra a força da agenda de PSA no Brasil e a capacidade do Observatório de conectar atores de diferentes setores. O engajamento multissetorial é essencial para o sucesso da iniciativa”, explica Bruna Pavani, líder de Articulação Institucional do IIS e integrante da coordenação da OPSA.
“O envolvimento ativo de todos os atores-chave será determinante para dar escala e relevância estratégica à agenda de PSA no país”, reforça.
O PSA é um instrumento econômico que visa recompensar financeiramente indivíduos e organizações pela prestação de serviços ambientais, como a conservação e recuperação de ecossistemas, explica Bruna. O Observatório de PSA, que tem o IIS como um dos fundadores e coordenadores, “foi criado em 2024 e, desde então, mais de 100 instituições que manifestaram interesse em participar desta rede”, afirma.
Evento amplia discussões sobre iniciativas de PSA
O IIS esteve presente na mesa de abertura, ao lado de representantes do MMA, PNUD, Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e Systemic. A programação incluiu ainda um painel sobre o panorama das iniciativas de PSA no Brasil, com apresentação de dados atualizados e análise de desafios e oportunidades para a expansão do instrumento em diferentes biomas.
Estratégias de financiamento para o Observatório de PSA, com foco na sustentabilidade de longo prazo e na integração com outras plataformas de monitoramento ambiental, e a regulamentação da Lei 14.119/2021, que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, também foram temas debatidos no evento.
“O encontro mostrou que existe um grande potencial de sinergia entre iniciativas de PSA já em andamento no Brasil. É fundamental que o Observatório de PSA consolide informações de qualidade e favoreça a articulação entre projetos, garantindo que esse instrumento seja aplicado e expandido de forma estratégica para a conservação, recuperação e melhoria da qualidade de vida das populações beneficiadas”, reforça Bruna.
As atividades contemplaram ainda rodas de conversa e grupos de trabalho voltados à troca de experiências entre projetos, análise de casos práticos e construção colaborativa de propostas para fortalecer a rede. A importância de bases de dados consolidadas para subsidiar decisões, a integração do PSA a estratégias de adaptação climática e conservação da biodiversidade e a articulação entre diferentes instituições para ampliar a escala e a efetividade dos projetos foram outros destaques, apontou Bruna.