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Os ganhos de produtividade e a redução de custos têm mais peso do que as preocupações ambientais na decisão de adotar práticas mais sustentáveis por produtores rurais do Matopiba — confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A conclusão é de um estudo do Centro de Ciências da Conservação e Sustentabilidade do Rio (CSRio), em parceria com o Instituto Internacional de Sustentabilidade (IIS), divulgado nesta sexta-feira (9/6), durante a 17ª Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães (BA).

De agosto a dezembro do ano passado, a equipe liderada pela pesquisadora Fernanda Gomes visitou 60 propriedades na região. Os pesquisadores conversaram 40 sojicultores e10 pecuaristas, além de produtores de outras culturas que têm áreas aptas a virarem lavouras de soja e outros 10 cujas áreas sobressalentes não servem para a atividade.

O objetivo era entender o que levaria esses produtores a escolherem restaurar ou conservar áreas em vez de usá-las na atividade econômica. Todos os produtores de soja disseram adotar pelo menos uma prática sustentável, entre elas o plantio direto, a fixação biológica de nitrogênio, o uso de insumos biológicos, o plantio em curva de nível e o manejo integrado de pragas e doenças.