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Avaliando o impacto de ações futuras na minimização de perda de vegetação por conversão de terra no Cerrado brasileiro frente as mudanças climáticas

A rede de Unidades de Conservação (UC) é sistematicamente enviesada para locais remotos e improdutivos. Consequentemente, os processos que ameaçam a biodiversidade não são minimizados e o impacto da conservação – definido como os resultados ambientais benéficos decorrentes da proteção comparado a um cenário de não intervenção – é menor do que pensado. No entanto, muitos planos de conservação ainda têm como objetivo a representação de espécies, o que não necessariamente leva a um aumento no impacto da conservação, por não considerar as ameaças que elas enfrentam, como conversão de terra e mudanças climáticas. Nesse artigo buscamos identificar as prioridades espaciais de conservação que minimizem o risco de conversão de terra, e ao mesmo tempo, retenham locais de alto valor para a biodiversidade de plantas ameaçadas em um cenário de mudanças climáticas no Cerrado Brasileiro. Nós comparamos um método de implementação sequencial de ações de conservação com uma estratégia estática aplicada a um intervalo de tempo.

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